Em Happy Hour, uma empresa muito bem conceituada vivia seus tempos áureos em um luxuoso bairro, mas a crise veio com tudo, e para não fechar as portas, algumas medidas foram tomadas: funcionários foram cortados e a empresa mudou suas instalações para pagar um aluguel mais em conta. O clima entre os funcionários agora está pesado… é cada um por si, tentando manter seu emprego! O alto escalão da empresa precisa continuar desligando funcionários, porém não tem mais verbas para rescisões; os cargos mais baixos, por outro lado, sentem que só conseguirão subir na carreira se os cargos acima dos seus forem liberados. Enfim, para todos, não seria nada mal eliminar seus colegas.
No luxo do bairro nobre, os restaurantes caros ditavam o valor do vale-refeição da galera, que como benefício adquirido, não pôde ter seu valor reduzido depois da mudança para o novo endereço. E agora, com esse vale-refeição de fazer inveja, os funcionários se veem numa localização cujas únicas opções de refeição vêm do botecão da esquina. E não é que veio a calhar? Todos encontraram uma oportunidade para eliminar seus concorrentes, e porque não dizer, com certo prazer – comendo muito! A farra só termina quando o boteco fecha as portas ou um funcionário entrega os pontos e volta para casa no camburão do IML. Ganha a partida quem mais aproveitar dos sabores do boteco e permanecer vivo!
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